– TEMÁTICA CENTRAL:
O enredo explora a profundidade emocional e espiritual do amor verdadeiro. A narrativa acompanha a trajetória de um indivíduo que aprende a decifrar os mistérios do coração e descobre que o amor não pertence aos fracos ou aos idealistas, mas sim aos que possuem força interior. São esses que enfrentam os desafios das relações humanas com coragem, encarando o amor como uma experiência transformadora, capaz de exigir enfrentamento de dores, escolhas difíceis e um intenso processo de crescimento pessoal.
– DESENVOLVIMENTO DA OBRA:
A narrativa tem início com um personagem mergulhado em dilemas pessoais e afetivos, em busca de respostas sobre o amor, a dor e o sentido da existência. Ao longo da trama, encontros significativos com outras pessoas o levam a enxergar o amor sob uma nova ótica — não como um ideal romântico, mas como uma força que exige coragem, entrega e transformação.
A obra carrega uma forte influência espírita, perceptível na maneira como os personagens enfrentam perdas, recomeços e reflexões sobre o propósito da vida. Elementos como a mediunidade e os ensinamentos espirituais desempenham papel fundamental no processo de amadurecimento emocional e espiritual do protagonista.
A jornada revela que o amor verdadeiro não pertence àqueles que desistem diante das adversidades, mas sim aos que enfrentam seus medos e se fortalecem emocionalmente. Mais do que um romance convencional, o livro propõe uma travessia profunda de autoconhecimento e evolução interior.
– ALGUNS PONTOS RELEVANTES:
“Estudar sobre os mistérios da vida e mais, sobre o que ocorre depois da morte do corpo físico é assunto complexo que exige estudo, muito estudo. Tem espíritos que depois da morte do corpo físico ficam aqui na Terra. Geralmente eles não conseguem fazer a passagem para o lado de lá, pois estão presos à família, têm assuntos pendentes, estão aflitos, querem dizer um adeus, dar uma comunicação ou mesmo não têm consciência de que estão mortos.”
“Os espíritos têm uma capacidade formidável de perceber nossos pensamentos, por exemplo. Além disso, quando estão vagando pela Terra, geralmente se encontram em desequilíbrio emocional, o que os torna mais amargos e perturbados. Eles ficam tomados por uma energia densa, pesada. Quem é sensível percebe logo a presença deles. É algo forte e perturbador.”
“Quando acreditamos que a vida continua após a morte, parece que o nosso coraçãozinho fica menos apertado. A saudade é grande, ela nunca vai nos abandonar, mas não há desespero ou revolta. Temos plena convicção de que vamos reencontrar nossos entes queridos quando a nossa jornada terminar neste mundo. Tudo é uma questão de tempo.”
“O obsidiado vive da influência constante dos outros. Daí precisarmos ser vigilantes nos nossos pensamentos e não aceitar tudo o que aparece em nossa mente. Temos de ter responsabilidade com o que pensamos.”
– O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA:
“Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a veem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só veem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas consequências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta consequências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as consequências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.”
Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. V – Bem Aventurados os Aflitos – item 24.
– SOBRE O AUTOR:
Nascido em São Paulo, cresceu em uma família católica, mas sua trajetória mudou após a perda de um irmão ainda bebê — evento que levou sua mãe a buscar respostas no Espiritismo.
Marcelo começou a ver e conversar com espíritos ainda jovem. Foi levado a um centro espírita, onde iniciou sua jornada mediúnica e literária.
Seus livros são escritos em parceria com o espírito Marco Aurélio, que o acompanha desde 1982.
Publicou mais de 20 livros, entre eles Treze Almas (inspirado no incêndio do Edifício Joelma), e A Vida Sempre Vence. Seus romances já venderam mais de 2,2 milhões de exemplares.