– TEMÁTICA CENTRAL:
O livro trata das questões afetas a mediunidade. A autora espiritual nos oferece uma “cartilha” com ensinamentos fundamentais acerca desta faculdade natural e neutra, que se desenvolve em diferentes graus, variando de sutilezas a fenômenos mais ostensivos, ressaltando que seu exercício deve visar a evolução pessoal e o auxílio ao próximo através do discernimento e da conduta moral, tendo Jesus como modelo imperecível.
A obra também traz uma reflexão importante sobre ser fundamental a humidade, o compromisso com o estudo, a disciplina e o devotamento daqueles que pretendem servir ao próximo, com amor, e se educar trabalhando como medianeiros de espíritos bons. Tudo em alinhamento com os princípios registrados na Codificação de Kardec.
– DESENVOLVIMENTO DA OBRA:
Atendendo à excelência da instrução do Espírito André Luiz, em mensagem psicografada em 28.10.2010, registrada no prefácio da presente obra, que traz a mediunidade como “tesouro de valor inacessível ao espírito encarnado”, a autora espiritual e a medianeira, nos moldes apresentados por Jesus, deverão distribuir as luzes que recebem do mais Alto como auxílio e socorro aos necessitados.
Assim embasada, o esclarecido Espírito Yvonne do Amaral Pereira nos mostra as exigências e resultados de suas experiências como respeitada médium durante 54 anos no estado do Rio de Janeiro. Dedicou-se à desobsessão e ao receituário mediúnico homeopático, tendo sido autora de 20 obras entre contos e romances mediúnicos.
A médium da Obra, Alda Maria, colaboradora da Casa Espírita Manoel Felipe Santiago, em Belo Horizonte, é também expositora e autora de outras cinco livros psicografados e publicados pelo CEMFS. No presente trabalho (196 páginas) ela estrutura o texto recebido do Espírito ao longo de 33 capítulos, concisos e de linguagem fácil, com considerações e esclarecimentos de Yvonne do Amaral Pereira sobre os aspectos fundamentais do trabalho mediúnico na Seara de Jesus. Cada capítulo é precedido por trecho de obras da Codificação de Allan Kardec e do livro O Consolador, livro psicografada por Chico Xavier e de autoria do espírito Emmanuel. Ao longo da narrativa, o conteúdo trazido pelo Espírito de Yvonne é reforçado por seis poemas de autoria do Espírito Zezinho, numa singela e tocante contribuição deste Espírito que é um trabalhador da equipe espiritual do Centro Espírita Manoel Felipe Santiago, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
– ALGUNS PONTOS RELEVANTES:
“É muito comum encontrar-se, entre os simpatizantes da Doutrina Espirita, um sem-número que deseja desenvolver a mediunidade para estabelecer comunicação com seus familiares ou amigos que se acham no plano espiritual…Necessário se faz o esclarecimento de que mediunidade é muito mais que o intercâmbio com os irmãos desencarnados.”
“É muito comum chegar o neófito à Casa Espírita trazendo consigo alguma sensibilidade, buscando uma reunião mediúnica em que possa expandir seus dotes…deve ser cercado de orientações que possam esclarecê-lo quanto a esse processo delicadíssimo, que requer antes de tudo, estudo sério e perseverante, e alertado de que tudo se inicia no pensamento, que reflete os sentimentos, força motora das atitudes diante da vida.”
“ A mediunidade exercida sob a assistência de Jesus deve dar os primeiros passos na direção da caridade para que o medianeiro, no exercício do amor, possa entrar em sintonia com o seu próximo, ouvindo do seu coração os apelos e rogativas sinceras de amparo para sua dificuldades.”
– O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA:
“No capítulo XVII de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec aborda a formação do médiuns, dando mais enfoque à psicografia, por considerar mais fácil, o desenvolvimento deste gênero de mediunidade, que permite um melhor controle dos exercícios exigidos para se alcançar uma manifestação mais satisfatória.”
“ Esclarece-nos Allan Kardec que “fora da Caridade não há salvação”, orientação basilar da conduta daqueles que se dizem espíritas-cristão e que o médium deve adotar como norteadora de sua relação com os irmãos desencarnados e encarnados.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV).