O Colégio Romanelli faz parte da Fundação Espírita Irmão Glacus, em Contagem, administrada e mantida pela Fraternidade.
Missão do Colégio:
Formar cidadãos conscientes e capacitados para atuarem na realidade em que estão inseridos, sempre oferecendo um ensino de qualidade com vistas ao desenvolvimento integral do ser humano.

PRINCÍPIOS DO COLÉGIO:
Embora seja um colégio particular, a Feig custeia, por meio de bolsas de 100% e 50%, o estudo de 109 alunos e alunas, de um total de 261 matriculados (as).*
E isso só é possível graças a você, que impulsiona sonhos e constrói realidades!
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*dados de 2025


O COLÉGIO ROMANELLI EM NÚMEROS:
VALOR DA MENSALIDADE | |
Fundamental I (1º e 2º ano) | R$ 649,30 |
Fundamental I (3º ao 5º ano) | R$ 786,60 |
Fundamental II (6º ao 9º ano) | R$ 877,80 |
Ensino Médio | R$ 1.039,30 |
ALUNOS EM 2025 | QUANTITATIVO DE BOLSISTAS | PERCENTUAL DA BOLSA |
261 Total | 109 | 46 bolsas de 50%
63 bolsas de 100% |
35 Fundamental I (1º e 2º ano) | 18 | 6 bolsas de 50%
12 bolsas de 100% |
56 Fundamental I (3º ao 5º ano) | 21 | 8 bolsas de 50%
13 bolsas de 100% |
109 Fundamental II (6º ao 9º ano) | 43 | 18 bolsas de 50%
25 bolsas de 100% |
61 Ensino Médio | 27 | 14 bolsas de 50%
13 bolsas de 100% |

Despesa anual (ano 2024 encerrado) – R$ 2.337.693,00
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Aporte anual da Feig (ano 2024 encerrado) – R$ 703.918,00
Conheça os depoimentos de pessoas que passaram pelo Romanelli
Boas e eternas lembranças
Falar do Colégio Professor Rubens Costa Romanelli é falar da vida, de sonhos eternizados por espíritos desencarnados e encarnados que, por meio de suas obras, tornam reais os objetivos e compromissos com uma educação de excelência.
Uma educação vivenciada com respeito, naturalidade, alegria e, sobretudo, tendo como foco o ser humano – pedido primeiro do nosso dedicado mentor, Irmão Glacus.
Meu trabalho no Colégio foi iniciado em julho de 2001, permanecendo lá até 2004.
Lembro-me da quadra de terra batida, das cercas verdes que traziam a natureza para nos abrigar, das Reuniões de Terceiro Domingo, que reuniam trabalhadores do Bazar e da Creche Irmão José Grosso. Sentávamo-nos, às vezes, em bancos de tábua apoiados sobre tijolos de construção, vivenciando, na mesma vibração e alegria, o trabalho em nome de Jesus. Uma família unida, amorosa, cujas amizades desfrutamos até os dias atuais.
Os valores cultivados eram – e sempre serão – aqueles trazidos pelo Evangelho em Ação, vividos pelo Mestre Jesus e que se tornaram o nome do nosso jornal, inicialmente impresso e, hoje, em formato digital, editado desde 1988.
A educação verdadeira não se prende apenas ao aspecto da instrução, mas, acima de tudo, à educação moral, que visa à construção do homem de bem. Somos espíritos imortais vivendo etapas de aprendizagem, por meio das múltiplas encarnações, em busca do nosso progresso individual e coletivo.
Ainda trago, em meu espírito, as lembranças dos alunos e das famílias. E, hoje, tenho a gratidão de revê-los na Fundação, trazendo seus filhos e também seus netos. É uma alegria encontrá-los em suas atividades profissionais, mantendo as boas lembranças que o Colégio lhes proporcionou.
Gratidão é a palavra que deixo como mensagem final. São tantas as pessoas, com cargos e atividades diversas, com quem convivi e ainda convivo, que não seria justo nomeá-las individualmente.
Como diz a canção cantada na Mocidade Espírita Joanna de Ângelis:
“Vocês vão estar para sempre dentro do meu coração; vou lembrar de nós sempre que alguém cantar esta canção.”
Tia Cida, Maria da Conceição Aparecida Alves Daniel, ex-diretora
Trajetória com o respeito ao ser humano
Meu nome é Elizabete e tenho uma filha chamada Júlia, que hoje está com 18 anos. Quando cheguei ao Colégio Professor Rubens Costa Romanelli, eu estava desanimada e desesperada. Minha filha já tinha 10 anos e ainda não conseguia se comunicar adequadamente, nem havia sido alfabetizada. Passamos por cinco escolas antes disso, todas sem sucesso, e enfrentamos muito descaso ao longo do caminho.
Logo ao chegarmos ao Colégio, nos ofereceram uma bolsa de 100%, já que não tínhamos condições financeiras. Isso, para mim, foi um divisor de águas. Quem tem um filho com necessidades especiais sabe o quanto os gastos são altos, principalmente com terapias multidisciplinares, que muitas vezes não conseguimos de forma gratuita.
A partir desse momento, Júlia iniciou seu percurso já com o acompanhamento de uma professora de apoio, contratada para estar com ela. Essa professora esteve ao lado da Júlia desde o 5º ano até o Ensino Médio. Foi um apoio extraordinário, uma inclusão que eu não encontraria em nenhuma outra escola. Foi simplesmente fantástico. Além disso, eu tinha liberdade para conversar com a direção sempre que necessário e me sentia ouvida e acolhida — algo que, com certeza, não teria em outro lugar. As barreiras foram sendo quebradas ao longo do tempo.
Foi um trabalho lento, passo a passo, mas que aconteceu no tempo certo. Hoje, Júlia já está formada, e eu reconheço a grande diferença que o Colégio fez na vida dela — e na minha também. Ela percorreu toda essa trajetória com o respeito que todo ser humano merece, especialmente alguém com necessidades especiais.
Minha filha está pronta para alçar novos voos, e isso só foi possível graças ao acolhimento e à verdadeira inclusão que ela recebeu. O desenvolvimento da Júlia é motivo da nossa gratidão eterna à direção, aos professores e a toda a equipe que colaborou para que tudo acontecesse.
Se eu puder deixar uma mensagem para as famílias que também buscam esse acolhimento, é: procurem o Colégio Rubens Costa Romanelli. Confiem, acreditem. Aos poucos, o trabalho vai sendo feito, as coisas vão se ajeitando e, o mais importante, a inclusão será realizada — e será muito bem-feita.
Elizabeth Fidelis, mãe da ex-aluna bolsista Júlia
Com a bolsa tive acesso ao ensino de qualidade
Iniciei meus estudos no Colégio Professor Rubens Costa Romanelli no primeiro ano do Ensino Médio, em 2019. Desde então, fui muito bem acolhido por todos da direção e pelos professores, que sempre se propuseram a auxiliar de todas as formas possíveis.
O que mais me marcou foi a amizade, a confiança e a parceria com os professores. Levo comigo até hoje a disciplina, as discussões e as conversas nas aulas de Ética e Cidadania, que contribuíram significativamente para minha formação profissional e para minha atuação no mundo do trabalho.
Ter sido bolsista do Colégio foi extremamente benéfico, pois pude ter acesso a um ensino de qualidade — algo que, sem a bolsa, não teria condições de alcançar. Os conteúdos estudados foram fundamentais para minha preparação para o Enem e, posteriormente, para conseguir uma bolsa na universidade em que hoje me graduei.
O Colégio me influenciou com ensinamentos não apenas acadêmicos, mas também voltados à convivência interpessoal, que me proporcionaram a oportunidade de ingressar na universidade e me qualificar em Fisioterapia, algo que sempre desejei.
Iniciei minha jornada no mercado de trabalho e, um ano depois, comecei a faculdade de Fisioterapia. Atualmente, estou no 5º período do curso e me sinto realizado pelo que já aprendi — e esperançoso pelo que ainda irei aprender.
Considero-me uma pessoa muito dedicada e acredito que, de alguma forma, buscaria estratégias para alcançar meus objetivos. No entanto, tenho plena certeza de que o Colégio teve um papel fundamental para que eu chegasse até aqui. Sem esse suporte e amparo, tudo teria sido muito mais difícil.
O diferencial do Romanelli é, sem dúvida, a assistência que a espiritualidade amiga oferece a cada estudante — seja ele espírita ou não —, conduzindo-o a se tornar alguém que contribua com a sociedade como uma pessoa de bem.
Lucas Galiak – ex-aluno bolsista
Do acolhimento ao recomeço: meu caminho com o Romanelli
Minha jornada no Colégio Professor Rubens Costa Romanelli começou quando eu tinha apenas 6 anos, ainda bem pequenininha, aluna do 1º ano do ensino fundamental. De lá, segui até o 3º ano do ensino médio, formando em 2018.
Passaram-se quatro anos e, em 2022, voltei ao colégio — não mais como aluna, mas agora como funcionária do setor administrativo.
Para mim, o grande diferencial do Romanelli sempre foi a valorização do ser humano. Desde cedo percebi que, ali, o que somos por dentro importa tanto quanto o que aprendemos nas disciplinas. Acolhimento, escuta e respeito sempre andaram lado a lado com o ensino. Foi nesse ambiente que aprendi valores que levo comigo até hoje: empatia, honestidade e compromisso.
Minha trajetória também foi marcada por um apoio fundamental: a ajuda financeira. Tive bolsa de 50% até o 5º ano e, a partir do 6º ano, mesmo com esse benefício, meus pais já enfrentavam dificuldades para manter os custos. Foi então, graças a Deus e à Feig, que consegui a bolsa de 100% — e isso mudou tudo.
Palavras não são suficientes para expressar o quanto essa ajuda foi importante para mim e para minha família. Se eu não tivesse tido essa oportunidade, minha história teria seguido outro rumo. Talvez eu não tivesse completado o ensino médio no Romanelli. Talvez eu não tivesse criado o vínculo profundo que criei com os professores, a direção, o administrativo. E, muito provavelmente, não estaria hoje como funcionária da escola que me formou.
Depois que me formei, em 2018, passei um tempo parada — sem trabalho, sem faculdade. Enfrentei momentos difíceis na minha vida pessoal e precisei de um tempo para me curar e me reencontrar. Hoje entendo que tudo aconteceu do jeito que precisava acontecer. Foram essas experiências que me fizeram amadurecer, crescer e me tornar quem sou hoje.
Quando me senti pronta, a vida me presenteou com a oportunidade de voltar ao Romanelli – agora como colaboradora. E foi lá, no convívio diário, que me apaixonei pela pedagogia. Hoje estou no 4º período do curso e sonho, com todo o coração, em um dia fazer parte do quadro de professores da escola, para retribuir, com meu trabalho, tudo que o colégio fez por mim.
Tenho certeza de que, se não tivesse construído esse vínculo tão forte com o Romanelli, eu não teria sido tão bem acolhida na minha primeira experiência profissional. Foi e é maravilhoso estar próxima à Feig, e ainda mais especial ter meus antigos professores agora como colegas de trabalho. Todos os dias me sinto grata por poder contribuir com um ambiente que foi tão decisivo na minha formação.
Para mim, é o compromisso genuíno em formar não só bons alunos, mas pessoas íntegras, preparadas para a vida. A escola me ajudou a me tornar alguém humana, de bem, responsável, e isso abriu portas em diversos momentos da minha vida. Hoje sou uma pessoa empática, que busca sempre entender e ajudar o outro. E poder transformar a vida de alguém, assim como o colégio transformou a minha, é a forma mais bonita que encontrei de retribuir tudo o que recebi.
Gabriela Borem, ex-aluna e funcionária do Colégio
Da carteira à sala de aula
Minha trajetória no Colégio Professor Rubens Costa Romanelli começou em 2002, no 5º ano, e seguiu até minha formatura no 3º ano do ensino médio, em 2009. Ao longo desse caminho, vivi momentos marcantes: apresentações, festas juninas, olimpíadas escolares… e também os desafios naturais da vida estudantil.
Meu pai, Sr. José Osvaldo Pontes, trabalha na instituição desde o início. Por morarmos no colégio, tanto eu quanto meu irmão fomos contemplados com bolsas de 100%. Sem essa ajuda, não teríamos tido a chance de estudar ali. A bolsa foi determinante para nossa formação — e para o rumo das nossas vidas.
Essa oportunidade foi decisiva para a minha estabilidade financeira e profissional. Se não tivesse estudado no Romanelli, não teria tido a base que me conduziu até aqui.
Durante a escola, aprendi sobre responsabilidade, empatia e respeito. E, mesmo nos momentos difíceis, meu pai sempre esteve presente, o que me ajudou a não sair do caminho.
Comecei a trabalhar aos 15 anos e, após a formatura, precisei priorizar o emprego. Em 2010 consegui uma vaga, mas ainda buscava algo com mais sentido. Em abril de 2011, surgiu uma oportunidade no próprio colégio, no setor de xerox. Agarrei com dedicação, aprendi, cresci, e fui ocupando novos espaços: biblioteca, disciplina… até me reconectar com um sonho antigo — ser professora.
Iniciei a graduação em pedagogia e, em 2019, passei a compor o quadro docente. Estar de volta, agora como professora, foi como fechar um ciclo. Trabalho ao lado de quem me ensinou, e cada vez mais percebo a importância de retribuir tudo o que recebi.
No Romanelli, sempre fui tratada pelo nome. Aqui, cada aluno é visto, cuidado e valorizado. E é esse olhar humano que me inspira, todos os dias, a fazer o mesmo com meus alunos – desejando que eles tenham comigo a mesma referência que tive com meus professores.
Nunca imaginei viver essa realidade. Mas hoje, sentada do outro lado da sala, sei que é possível transformar vidas — como a minha foi transformada.
Viviane Pontes – ex-aluna bolsista e funcionária do Colégio